"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sábado, 17 de novembro de 2012

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: João Lobo Antunes e cardeal Gianfranco Ravasi: um dueto cordial e abrangente sobre a vida humana

Foi em Guimarães o primeiro diálogo nesta edição portuguesa do Átrio dos Gentios. Em dueto o cardeal Gianfranco Ravasi e o neurocirurgião João Lobo Antunes. O prelado considerou que existem mais concordâncias do que discordâncias no que diz respeito ao tema escolhido para a edição portuguesa, “O Valor da Vida”, destacando, a este respeito, o papel da Bíblia como «léxico» comum da cultura. O que constitui a humanização definitiva é quando se «encontra o outro», porque «a vida precisa de relação», de amor, incluindo «o sexo, a corporeidade, a matéria». «Somos seres simbólicos, não somos só um monte de células», complementou. João Lobo Antunes, por sua vez, lamentou a existência de uma cultura do «ruído», que retira espaço ao silêncio. O Prémio Pessoa em 1996 falou sobre «qual a razão» para que as pessoas sejam colocadas no mundo e referiu uma conversa, com um neto de 13 anos, sobre o «sentido da vida»: «Disse que para mim, a vida só fazia sentido se fosse digna de ser vivida».
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