"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quarta-feira, 10 de agosto de 2011

CRISE : A causa da cousa

Para a entender - convém - nada melhor do que começar pelo conhecido (?) e premiado (um Óscar2011 http://www.youtube.com/watch?v=mpz5DVwnbnk&feature=related ) filme

Inside Job / Trabalho Interno (2010) Legendado PT from MDDVTM TV12 on Vimeo.
que a mostra & desmonta - quando, onde, como, quem, porquê .
Ou, de uma forma mais sucinta mas também esclarecedora, por aqui:

A Crise do Crédito - Visualizada (The Crisis of Credit - Visualized - Translated to Portuguese/BR) from Guilherme Peralta on Vimeo.
E na Europa? 

Incrédulo(a)? http://aeiou.expresso.pt/assassino-economico-como-se-destroi-um-pais-video=f659998
É, «por estas & por outras», que sou, cada vez mais, um fervoroso adepto&partidário da tese ou teoria da "conspiração", salvo seja, de que todo o mundo deve votar p'rás presidenciais americanas. Pois se quando os EUA se constipam, apanhamos logo com uma pneumonia em cima, então porque esperamos? Venha daí um abaixo-assinado que assino logo de cruz.

Mais boa, importante & útil informação sobre a crise, pode ser lida no livro editado pela FFMS, "ECONOMIA, MORAL E POLÍTICA", [pp. 89-95], do Drº Vítor Bento.

Referências para "Inside Job":
- «Mas Portugal trata muito mal as suas cabeças pensantes. Do meu ponto de vista, tem a ver com uma falta de investimento em verdadeira instrução e com despesismo idiota. A obscenidade com a qual se compactua, retratada num filme com “Inside Job”, não existe só nos Estados Unidos. Não vejo nenhuma razão para alguns gestores públicos ganharem  o que ganham, a ideia de que eles são “hiper-super-competentes” é, para mim, falsa. Há um regime barroco de ostentação na forma como se gasta o dinheiro. A filosofia que esteve por detrás do Euro 2004 não me convence, (…)» [Sérgio Tréfaut ao JNegócios, 22-07-2011]
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«Há uma profunda crise na UE. A Europa está em crise. (…) A filosofia liberal está no poder e isso não acontece na América do Sul, por exemplo – o desempenho do Lula no Brasil foi extraordinário e não teve nada a ver com o modelo liberal nem com a planificação centralizada. Temos as experiências de sucesso na Ásia, como na China e a Índia. Mas, na Europa, é o paradigma liberal que impera. (…) isso resulta de não haver projecto europeu (…) O conceito de ciência é complexo, mas se a economia é uma ciência não o é no mesmo sentido da física, pois tem um conteúdo marcadamente ideológico, marcado por uma divisão do mundo, por uma visão liberal. Há aquele filme, o “Inside Job”. Aprende-se como os grandes interesses económicos e financeiros predominam no próprio pensamento económico. (…)» [Mário Murteira ao JNegócios em 22-07-2011]

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