"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Conhecer o PASSADO para entender o PRESENTE e preparar o FUTURO (10/12)

(continuação)
A história do Estado Novo (dos anos 30 ao 25 de Abril de 1974) e da sua personagem & ícone à lupa, por quem muito bem a conhece e melhor a conta. Fernando Dacosta, «jornalista, escritor, estudioso, testemunha atenta e especialista reconhecido deste período», falará sobre os momentos mais marcantes dessa época em conversa com Eduardo Oliveira e Silva.
"CEM ANOS PORTUGUESES", uma série bem elucidativa desse período marcante da nossa história contemporânea, em 13 programas com cerca de 3/4 de hora que mais parecem de minuto. Os aspectos neles relatados, são tão suficientemente curiosos, pormenorizados e alguns desconhecidos até, que o tempo passa sem darmos por ele.
« (...) nascidos no Estado Novo, faça connosco um exercício de memória (...) » - assim nos convida o jornalista-anfitrião. Aceite o convite porque vale a pena; senão, oiça-se neste 10º e antepenúltimo programa da série:
a chamada e célebre queda da cadeira, remodelação governamental, D. Maria a mandar, a insultar tudo e todos e a chamar, ela própria, a S. Bento ministros e restante equipa governamental, A. Thomaz não era aquele "banana" que todos pensavam, começa a fazer a lista dos possíveis sucessores de Salazar, Marcelo Caetano e a sua ambição de lhe suceder, "Primavera marcelista" com os regressos dos grandes nomes como Jorge de Sena, Agostinho da Silva, Maria Lamas, Bispo do Porto, Mário Soares,..., oposição com esperanças, as mudanças dos nomes, p. ex, D.G.S ex-P.I.D.E., fundação da SEDES, encenação à volta da continuação de Salazar como presidente do conselho por ordem e maquinação da D. Maria que telefona a todos os ministros, ala liberal, eleições, a fundação do célebre Comércio do Funchal por Vicente Jorge Silva, início das negociações com o MPLA, FRELIMO e PAIGC, Paulo VI recebe os líderes destes movimentos, José Afonso e "Traz outro amigo também", formalização do MRPP e das BR-Brigadas Revoluvionárias da Isabel do Carmo, assaltos aos consulados portugueses no estrangeiro pela LUAR, a célebre viagem triunfal de M. Caetano a Angola mal interpretada por ele e... sídrome de Hamlet, pressão dos ultra-liberais com Kaulza d'Arriaga à cabeça, M. Caetano pede por 2 vezes a demissão a A. Thomaz que não lhe concede, melhoria das condições sociais, contactos do Gen. Spínola com o PAIGC através de Léopold Senghor do Senegal, revelações do Gen. Costa Gomes, reeleição de A. Thomaz e ocaso de M. Caetano, Ary dos Santos e o seu "Soneto Presente" & muitas mais, curiosas e desconhecidas histórias - como sempre.

http://mp3.rtp.pt/mp3/wavrss/at2/1523140_96805-1109121220.mp3

Antena 2 mais uma vez, pois claro!!!

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