"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A propósito de "O ÚLTIMO SEGREDO " de J.R. dos Santos, atenção...

...interessados & "vidrados" nele. Há que ouvir & ler o contraditório para que não se vá na onda. Por quem? Nada mais nada menos por um dos maiores, senão o maior, teólogo português da actualidade e, por sinal que não por acaso, também o apresentador oficial da obra. Seu nome, Pe. Anselmo Borges, de que:
1. Indico um breve, mas suficientemente elucidativo "Curriculum Vitae" em http://www.uc.pt/imprensa_uc/Autores/galeriaautores/anselmoborges
2. Destaco, dos links abaixo, as seguintes passagens (sublinhados meus):
«desafio José Rodrigues dos Santos a retirar o que escreve na página 11: "Todas as citações de fontes religiosas e todas as informações históricas e científicas incluídas neste romance são verdadeiras." Lanço esse desafio, porque essa afirmação leva a um sem número de ambiguidades e equívocos e, assim, não é verdadeira. Afinal, a que informações históricas e teológicas se refere como verdadeiras? Também a afirmação "São milhares de erros a infectar a Bíblia", "incluindo fraudes"? Quais fraudes? O que valem, por exemplo, o sepulcro de Talpiot e os ossários descobertos? Os cristãos não habitam todos no asilo da superstição e da ignorância e, como já disse, não baseio a fé na ressurreição no túmulo vazio... É claro que há a liberdade romanesca, ficcional. A minha discordância essencial consiste em que não é intelectualmente sério jogar ao mesmo tempo nos dois tabuleiros: o ficcional e o histórico-teológico, como afirmam a citação acima e a nota final, quando agradece a quem o ajudou a "garantir o rigor da informação histórica, científica e/ou teológica que consta deste romance". Como é que o leitor vai fazer a distinção de planos e registos, a destrinça entre o ficcional e o histórico e/ou teológico?Não é por ser crente que lanço o desafio, mas porque me move - e espero que a J. Rodrigues dos Santos também - a procura leal da verdade
Mas há mais:
Enfim, mais um infeliz exemplo de que se não olha a meios para atingir determinado e vil fim, o de sempre, imagine-se qual: 
Ouro amarelo, fulgurante, ouro precioso! (...) Basta uma porção dele para fazer do preto, branco; do feio, belo; do errado, certo; do baixo, nobre; do velho, jovem; do cobarde, valente. Ó deuses!, por que isso? O que é isso, ó deuses? (...) [O ouro] arrasta os sacerdotes e os servos para longe do seu altar, arranca o travesseiro onde repousa a cabeça dos íntegros. Esse escravo dourado ata e desata vínculos sagrados; abençoa o amaldiçoado; torna adorável a lepra repugnante; nomeia ladrões e confere-lhes títulos, genuflexões e a aprovação na bancada dos senadores. É isso que faz a viúva anciã casar-se de novo (...). Venha, mineral execrável, prostituta vil da humanidade (...) eu o farei executar o que é próprio da sua natureza. ("O Vil Metal", William Shakespeare, in "Timão de Atenas")
Pois, pois, Dan Brown e o seu "fiel" José Rodrigues dos Santos, o mesmo meio, o mesmo fim, venha o diabo e escolha, esfregam as mãos de contentes - é só facturar!!! E então agora na época por excelência das prendas&prendinhas de Natal ...

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