"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sexta-feira, 18 de abril de 2014

EFEMÉRIDE/COMEMORAÇÃO/EVOCAÇÃO: Paixão e morte de Jesus Cristo

O mistério do sofrimento
A linguagem realista e vibrante do profeta obriga-nos a fazer face ao sofrimento de Cristo por causa dos nossos pecados: é por nós que Ele sofreu, a sua dor é o preço da nossa paz. É o Cristo de Grünewald, o corpo batido, torturado, que somos obrigados a olhar – e não gostamos. Eu, pelo menos, não gosto. Suporto mal ver o sofrimento de outra pessoa, sobretudo de um ser amado, como Cristo. Forma-se em mim um sentimento de indignação, e mesmo, por vezes, um sentimento de revolta contra Deus, porque é a justiça de Deus que exige que este homem seja torturado. Com Job, sou tentado a perguntar o que é que os nossos pecados miseráveis, as nossas pequenas falhas, podem fazer a Deus, que é tão grande, tão transcendente, tão imutável. E se há ofensa, não será Ele mais magnânimo, mais nobre, para perdoar sem nada exigir? Não é Ele o Amor? Porque há de vingar-se sobre os homens, sobretudo neste homem, que é totalmente inocente? Porquê vingar-se? Continuar a ler…
Em frente a Jesus, com o centurião
O centurião viu o amor florir no deserto da desumanidade. Entre a ebulição dos insultos e das mentiras, aquele homem, Jesus, pronunciava palavras de fidelidade e de verdade. De todo o lado a multidão gritava «não» a Jesus, mas o centurião ouviu de Jesus apenas «sim» ao Pai, «sim» ao próximo», «sim» à sua missão. Naquela horrível cruz de ódio e de violência, o centurião reconheceu o amor, um amor firme que se recusa a morrer, que é forte como o aço contra o mal, mas terno diante do amado. Jesus permaneceu fiel à sua missão. Assim a sua morte se transformou em vida. Quando adoramos o Deus-Trindade em louvor do sacrifício de Jesus, somos chamados a chorar pelas vítimas da indiferença da humanidade pecadora e da impotência de Deus. Mas choramos também de gratidão pela experiência do amor puro que é derramado num mundo ferido. A cruz, emblema da culpa dos criminosos, confirmou a inocência de Jesus, o verdadeiro adorador de Deus. Continuar a ler…

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