"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























domingo, 27 de abril de 2014

LEITURA: "Vivi com um santo" e "O bom papa João"

Canonização motiva lançamento de livros sobre vida e obra poética
A canonização de João Paulo II, que decorrerá com a de João XXIII no dia 27 de abril, o primeiro domingo após a Páscoa, está na origem de dois novos livros sobre a vida e a obra poética do papa polaco. “L’uomo, il pontifice, il santo” (“O homem, o pontífice, o santo”), da editora italiana Fmr, é um volume de tiragem limitada com 62 imagens de Giuliano Vangi que é publicado em parceria com o Pontifício Conselho da Cultura, revela o portal de notícias do Vaticano. No ensaio introdutório, o presidente do Conselho, cardeal Gianfranco Ravasi, realça que o livro se insere na grande tradição dos códices miniaturizados do passado, nos quais à glória dos textos se unia o esplendor das imagens. Através dos ensaios que constituem a base desta obra e a iconografia de Giuliano Vangi, permanece a vontade de transmitir uma mensagem e uma lembrança por imagens que perdure no tempo, sublinha o biblista italiano. Por seu lado, a Livraria Editora Vaticano (LEV) apresentou esta segunda-feira a reedição da obra poética completa de Karol Wojtyla, organizada pelo sacerdote, jornalista, escritor e consultor cinematográfico, Santino Spartà.
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«Como sinal distintivo de Wojtyla, homem justo, eu escolherei, sem dúvida, o da mansidão, que na tradição bíblica significava algo bem diferente de falta de coragem. Karol Wojtyla era de facto um manso no mais pleno sentido evangélico. Era um manso, recordava eu, porque encontrava a sua força na verdade em que acreditava, na sua fé profunda. Porque era um pacífico, um construtor da paz, mas não um pacifista, e se opunha decididamente a tudo aquilo que é violência, injustiça, ofensa à dignidade humana. E depois, exatamente porque era um manso, realizava em si a dupla relação do facto de ser cristão: a relação com Deus, o Criador, e a relação com o outro, com o próximo.» Oito anos depois da morte de João Paulo II, o cardeal Stanislao Dziwisz, seu secretário pessoal, percorre a vida do papa polaco à procura dos traços distintivos da sua santidade, que vai ser proclamada solenemente a 27 de abril. Lançado em Portugal no mês de março, a obra “Vivi com um santo”, de que apresentamos um excerto, transcreve a conversa que o prelado manteve com o jornalista Gian Franco Svidersoschi, ex-subdiretor do jornal “L’Osservatore Romano”.
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http://www.snpcultura.org/vivi_com_um_santo.html

«O Papa, que teve de valorizar o consenso eclesial para superar as resistências encontradas pelas suas iniciativas de renovamento, tinha posto em movimento um fenómeno de proporções planetárias. A sua piedosa morte foi voluntariamente transformada em ato público pelo povo, na ânsia de sancionar que nada podia ser disperso daquilo que, com ele, cada homem e a Igreja tinham encontrado. A harmoniosa fusão de virtudes privadas e públicas culminou naquele Pentecostes, em que os indivíduos e a Igreja tiveram uma ocasião histórica para se compreenderem em profundidade, para intuírem a direção na qual a humanidade está a mover-se. Aquela morte é património da Igreja, do Concílio e da humanidade: na singular coincidência de sacrifício de um justo que era simultaneamente chefe e mestre.» O livro “O bom papa João”, de Giuseppe Alberigo, apresenta-se como uma biografia de João XXIII (1881-1963) «redigida por um dos maiores estudiosos da sua figura e a partir do espólio epistolar disponibilizado, no início dos anos 90, aquando da instauração do processo da sua canonização». Da obra recentemente lançada pela Paulinas Editora apresentamos um excerto do último capítulo, «Um cristão Santo e Papa», seguido do índice. Continuar a ler…

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