"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 21 de abril de 2014

LEITURA: Francisco - vida e revolução

Celia Dalila Díaz tem trinta e cinco anos e vive na Villa 1-11-14. A 5 de abril de 2012, Quinta-feira Santa, Bergoglio aparece no Hogar de Cristo, criado pelos padres da paróquia, dedicado à reabilitação de toxicodependentes. Celia não consome droga há um ano e meio e agora é voluntária do Hogar Santa Maria, também criado pelos padres. «Sabia que viria um cardeal, mas não fazia ideia, não sabia quem seria. [Bergoglio] chegou com os padres, como uma pessoa qualquer, no meio de todos nós. Convidei-o para tomar um mate e começámos a conversar. Dei-me conta de que era muito humilde pela forma de se expressar, por tomar do mesmo mate que os toxicodependentes: não é qualquer um que o faria. Durante o pouco tempo em que conversámos a sós, cerca de meia hora, perguntou-me há quanto tempo estava aqui, como me chamava e como estava. Contei-lhe que os padres me tinham tirado da rua, o que lhe agradou muito. De repente, disse-me: “Não queres que eu te lave os pés?” Eu não percebia nada, não sabia o que era isso, e respondi-lhe: “Desculpe, eu consigo lavar os pés sozinha.” Ele replicou: “Não, não, eu quero benzer-te os pés.” “Está bem, então força”, anuí… Não sabia que me ia pôr no meio de toda a gente, que ia ter de tirar os ténis … fiquei cheia de vergonha. É muito estranho que de repente venha alguém, te lave os pés e os beije… Mas depois senti-me aliviada … Nesse dia [o cardeal] também batizou o meu filho», recorda. Continuar a ler…

 

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