"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sexta-feira, 18 de abril de 2014

ESPIRITUALIDADE: Se queres rezar, começa por escutar.

A oração cristã é antes de tudo escuta para chegar ao acolhimento de uma presença, a presença de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. A operação é simples mas não é por isso que é fácil, antes é laboriosa e requer capacidade de silêncio interior e exterior, sobriedade, luta contra os múltiplos ídolos que nos ameaçam. Deus fala: esta é a afirmação fundamental que atravessa toda a Escritura, sem a qual não poderemos ter qualquer relação pessoal com Ele. Com decisão absoluta, com iniciativa livre e gratuita, Deus dirigiu-se aos seres humanos para entrar em relação com eles, para instaurar um diálogo finalizado na comunhão. Sim, a escuta é oração e tem um primado absoluto enquanto reconhece a iniciativa de Deus, o facto de Deus ser o sujeito do nosso encontro com Ele: não é passividade, mas resposta ativa, ação por excelência da criatura diante do seu Criador e Senhor. Fica claro, portanto, que a oração autêntica brota onde está a escuta. «Fala, Senhor, que o teu servo escuta» (1 Samuel 3, 9): este é o primeiro ato da oração, que nós – infelizmente – somos constantemente tentados a subverter em: «Escuta, Senhor, que o teu servo fala». Continuar a ler…

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