"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quarta-feira, 21 de maio de 2014

CINEMA: Cinema, Espiritualidade e Contemporaneidade

Como exprimir Deus no cinema? Não é seguramente o cinema mainstream que continua a apresentá-Lo como omnipotente e exterior ao ser humano. No cinema contemporâneo, a manifestação do sagrado e do transcendente manifesta-se sobretudo numa procura implícita de Deus: na relação com o outro, no encontro com a humildade e com o necessário baseados na esperança. A transversalidade entre o cinema e a religião desenvolve-se cada vez mais, seja no mundo académico ou nos festivais, para promover o despertar de uma espiritualidade que se tornou periférica mas que continua viva e desejosa de se revelar. Ao longo da sua história, grandes realizadores como Carl Dreyer, Robert Bresson ou Andreï Tarkovski provaram que o cinema é muito mais do que um simples suporte para contar histórias ou reproduzir realidades visíveis do mundo. Continuar a ler…

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