"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quarta-feira, 28 de maio de 2014

ESPIRITUALIDADE: Os ensinamentos de Jesus sobre a oração

Hoje é precisamente a oração pessoal a ser maioritariamente negligenciada, e esta situação arrisca-se, a longo prazo, a esvaziar também a verdade da própria oração litúrgica. Se na pastoral muitos esforços são dedicados à iniciação litúrgica, infelizmente não são acompanhados por uma adequada transmissão da oração pessoal, que deveria ser ensinada desde a infância. Quem, efetivamente, não recebe desde pequeno uma iniciação à oração pessoal por parte dos pais ou dos educadores, dificilmente poderá alimentar-se dela na idade madura, de modo a fazer crescer a fé no Deus vivo, presente na existência quotidiana. Surgem como um aviso ainda atual as palavras de Martin Buber: «Se crer em Deus significa poder falar dele na terceira pessoa, não creio em Deus. Se crer nele significa poder-lhe falar, então creio em Deus». Hoje os cristãos sabem falar de Deus; mas saberão também, como nas gerações cristãs passadas, falar com Deus? Continuar a ler…
 
A oração requer perseverança, continuidade. Várias vezes Jesus – seguido por Paulo – pediu a oração sem interrupção. Ora, perguntemo-nos com honestidade: como é possível viver, trabalhar, descansar, dormir, encontrar os outros, e ao mesmo tempo orar continuamente? É preciso entender as palavras. Orar sempre não significa empenhar-se em repetir continuamente fórmulas ou invocações, mas viver uma existência marcada por aquilo que os Padres da Igreja chamavam memoria Dei, a recordação constante de Deus: «Oração incessante quer dizer ter a mente dirigida a Deus com grande fervor e amor, permanecer sempre suspenso pela esperança que temos nele, confiando nele em qualquer coisa que façamos e em qualquer coisa que nos aconteça» (Máximo o Confessor). Por outras palavras, trata-se de reconhecer que o Deus vivo opera constantemente na nossa existência e na história; trata-se de lutar para estar sempre consciente da presença de Deus em nós, ou seja, da comunhão que Ele nos dá, para que a acolhamos e a partilhemos com todos os nossos irmãos e irmãs. Continuar a ler…

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