"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























terça-feira, 27 de maio de 2014

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO: Temos necessidades ou resplandecemos de possibilidades?

Sem artes, sem humanidades, sem ciência e sem cultura, sem serem chamados a abrir-se, a questionar-se, a conviver com o diferente, a atender o mais necessitado, os seres humanos fecham-se e embrutecem. Quando e como se cultiva o que G. Steiner chama «o fascinante esplendor do inútil»? Alguém quer mesmo ouvir falar da poesia, da filosofia, da espiritualidade, da literatura? O que é que (e quem) puxa a humanidade para cima, para acolher o esplendor da graça que cada pessoa transporta em si? Corremos o risco de ver crescer à nossa volta, nos nossos relvados, a «censura do mercado», sem que os media e as instituições sociais tenham sequer capacidade de distanciamento e capacidade crítica para denunciar essa censura. Censura ao que é mais difícil, ao que é mais inovador, ao que leva mais tempo, ao que não corre ou quer apenas caminhar devagar, ao que é diferente e multidimensional, ao tratado que requer outras leituras, à obra de 400 páginas, ao que cresce devagar, como a arte de constituir uma família, ao que amadurece lentamente, como nós mesmos, ao que requer silêncio, como o culto da amizade, ao que dá frutos interiores, como o dom de si… Continuar a ler…

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