Ainda que a expressão da crença, «normalmente através do culto, assuma configurações comunitárias, isso parece não eliminar o seu estatuto fundamentalmente privado. E mesmo que as manifestações culturais dessa crença seja evidentes, isso não invalida que se considere a relação individual ao transcendente – nalguns contextos redefinida como “espiritualidade” – como o núcleo da experiência religiosa», aponta João Manuel Duque. «Destas transformações resultou que se tenha passado a considerar, habitualmente, a religião – nomeadamente o cristianismo – como o conjunto de expressões da crença num ser transcendente e inefável, com pertinência individual, relativamente a uma dimensão da vida que nada tem a ver com a organização pública do quotidiano, considerada profana.». Para saber mais do primeiro livro, clicar AQUI.
Pensar e viver o perdão «como libertação do presente da hipoteca do passado, para que se possa lançar nos espaços do futuro», e a esperança «como impulso para um horizonte futuro que encontra no seu próprio passado as razões capazes de transformá-la em qualquer coisa diferente de uma enganosa ilusão» são dois dos propósitos do novo livro "Perdão e esperança - Restaurar o tempo". «Deixar que o perdão entre, antes de mais, no próprio ser, constitui uma ação que pressupõe a dolorosa obra da verdade, da admissão da necessidade de se ser perdoado e, portanto, do próprio pecado. Significa aceitar uma imagem de si mesmo que não corresponde à imagem ideal que por vezes se cultiva no próprio íntimo, e que muitas vezes também se tenta apresentar aos outros.». Para saber mais sobre o segundo livro, clicar AQUI.
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