«O deserto não dá à luz, nem “pensadores” nem “pensamentos”, e muito menos “frases bonitas”. Estes solitários de Deus ocupam-se, aliás, especialmente dos “piores pensamentos” que assediam o coração humano. Por isso, é bem mais provável que nele encontremos profetas incómodos, arautos escandalosos, mestres fora de moda, e terapeutas da alma que não hesitam em pôr o dedo em nossas feridas profundas, nem receiam enfrentar os “demónios” mais ocultos que nos tentam. Retiraram-se, “fugindo dos homens” para se encontrarem com o homem em toda a sua verdade, porque “o recolhimento não é uma ausência, mas antes a procura de uma verdadeira presença”.» Para saber mais, clicar AQUI.
Cristianismo, desde o início uma fé de fronteira na crítica social, política e religiosa
O cristianismo é uma fé de fronteira que condiz melhor com as periferias do que com os centros urbanos. Nasceu na periferia, e não na capital do império nem em nenhuma outra metrópole candidata a “umbigo do mundo”. Também no contexto do judaísmo, uma religião forte e espalhada por todas as grandes cidades do Império, a fé nascida de Jesus era um “grão de mostarda” insignificante. A proposta de Jesus a que, desde cedo, se chamou cristianismo, veio da fronteira, e é ela mesma uma mensagem de fronteira: na sua crítica social, política e religiosa. Não admira, por isso, que o “lugar” de onde partiu a mensagem deva ser revisitado constantemente. Para saber mais, clicar AQUI.
Deserto, comunhão, silêncio
«Para aqueles que se aproximam de Deus, no início há grande luta e fadiga, mas depois, vem uma alegria indescritível. É como aqueles que querem acender o fogo: primeiro, são incomodados pelo fumo e vêm as lágrimas, mas depois alcançam o que procuram. Porque o nosso Deus é fogo que consome. Assim também nós devemos acender o fogo divino com lágrimas e com esforço.» Para saber mais clicar AQUI.
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