A palavra-chave, que surgirá nove vezes, no que o Mestre irá dizer, é «bem-aventurados». O termo grego makáríos significa «feliz, bem-aventurado, rico». Exprime a condição do homem sobre quem pousou a benevolência divina e que, deste modo, realizou as aspirações mais altas. Precisamente assim é que esta criatura é feliz, porque se sente amada por um amor fiel e percebe que a dignidade do seu ser é valorizada e exaltada. É a meta a que aspira cada ser humano: somos feitos para a felicidade e, quando ela falta, sentimo-nos frustrados, incompletos, irrealizados, não amados, tristes com a maior tristeza, com a tristeza de viver. Bem-aventurado é, pelo contrário, quem se apercebe de que está envolvido por um grande amor, de modo próprio e pessoal, um amor seguro e confiável, a que nos podemos abandonar, sem medos nem saudades, um amor que nos faz sentir úteis e importantes e faz com que a vida nos pareça bela e digna de ser vivida. Quem não quereria encontrar esse amor?
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