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Sendo criaturas, são, contrariamente aos homens, definidos como espíritos puros. Mesmo se os teólogos reflectiram a partir da Bíblia e das definições dogmáticas sobre as subtilezas da natureza angélica – até especular sobre uma eventual identidade sexual... – é difícil, se não impossível, ter uma ideia correcta dos anjos e, mais ainda, falar acertadamente sobre eles. Só a fé revela a sua existência.
O próprio S. Tomás de Aquino, apelidado de “doutor angélico”, dizia no fim da sua vida que ninguém poderia conhecer plenamente quem eles são.
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Se é difícil definir o que são os anjos, observar a sua actividade ou tomar consciência das suas funções, tal como são descritas na Escritura, permite discernir o que representam para a fé. Como nota Santo Agostinho, “a partir do que ele é, é um espírito, a partir do que ele faz, é um anjo”.
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