As FÉRIAS (d)e VERÃO terminaram.
Outras férias & outros Verões aí virão.
Outras férias & outros Verões aí virão.
Haverá cinco umbigos do mundo. Um deles é o Monte Morais. O convento de Balsamão, dos Padres Marianos da Imaculada Conceição, está diante dele, ao colo. Uma divina enfermeira, protetora de noivos, será a culpada. Cortemos, então, a respiração, subindo à esplanada e ao miradouro: a Serra de Bornes em redor, os olivais de Chacim ao fundo, as termas da Abilheira em baixo. Se for ao final da tarde, podemos ter a sorte de contemplar um pôr do sol glorioso, de vermelhos e laranjas intensos. Há alternativas, claro: no miradouro da água, o assombro é pelo menos igual ao anterior. E nos claustros apetece ficar apenas a olhar as árvores de fruto ou a cisterna apaziguadora dos sentidos. O lugar, perto de Macedo de Cavaleiros, é assim há muito. No seu diário, o principal inspirador do convento, o padre polaco Casimiro Wyszynski (1700-1755) descrevia: «Temos aqui, cercados pelos rios, campos, pomares, vinhedos, prados, oliveiras e frutas de várias espécies. E nesse monte há florestas, árvores, belos carvalhos.»
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