"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























domingo, 30 de setembro de 2012

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO: Que mundo estamos a criar?

Uma jovem mãe estava a ter um dos piores dias da sua vida. O marido havia perdido o emprego; o esquentador tinha explodido; o carteiro trouxe um monte de contas que ela não podia pagar; o seu cabelo estava péssimo e sentia-se gorda e feia. Estava quase no ponto de rutura quando levantou o seu filho de um ano e o sentou na cadeira de bebé, apoiou a cabeça no tabuleiro e começou a chorar. Sem um murmúrio, a criança tirou a chucha da sua boca... e carinhosamente colocou-a na dela!
 
Compaixão: Ele desconhecia a palavra mas o seu coração conhecia a necessidade. E deu o que tinha. Nós somos, de tantas maneiras, os artífices dos mundos dos outros. Minuto após minuto criamos o mini-mundo em que vivemos juntos. E na maior parte das vezes nem sequer pressentimos como é enorme a nossa capacidade de levar alegria ou tristeza, cura ou dor aos outros.
 
(...)
 
Provavelmente nenhum de nós encontrará alguma vez um homem a morrer na berma da estrada. E a maior parte de nós raramente será chamada a fazer um sacrifício realmente significativo por outra pessoa. Mas todos nós iremos encontrar milhares de pessoas cujas vidas podemos tornar um pouco mais ricas, um pouco mais felizes porque estávamos lá e porque demos o que tínhamos – tal como aquela criança deu a sua chucha.
 

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