"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 10 de junho de 2013

Habemus Papam porquê?

Porque num mundo em que a escala e a hierarquia dos valores é, no pior sentido, outra,
isto não é notícia, mas com estes sinais e novos ares de genuína, sã & inhabitual liberdade vinda de quem vem, impõe-se-me como conveniente que o seja, assim, desta forma:
Papa salta discurso "aborrecido" e revela porque não quis "luxos"
Durante um encontro com estudantes, o Papa Francisco voltou a romper com o protocolo e preferiu uma sessão livre de perguntas e respostas num encontro com centenas de alunos...Os cristãos não podem «fazer de Pilatos, lavar as mãos»: «Devemos implicar-nos na política, porque a política é uma das formas mais elevadas da caridade, visto que procura o bem comum», frisou Francisco, citado pelo site "Vatican Insider"...«Os leigos cristãos devem trabalhar na política. Dir-me-ão: não é fácil. Mas também não o é tornar-se padre. A política é demasiado suja, mas é suja porque os cristãos não se implicaram com o espírito evangélico. É fácil atirar culpas... mas eu, que faço? Trabalhar para o bem comum é dever de cristão», apontou...Num mundo que tem tanta riqueza e tantos recursos para dar de comer a todos, não se pode compreender como há tantas crianças esfomeadas, tantas crianças sem educação, tantos pobres. A pobreza, hoje, é um grito... 
...O elemento fundamental do ensino é fazer com que os estudantes aprendam a ter «o coração grande» e «grandes ideais», sublinhou Francisco, que não leu o discurso previamente redigido...«Preparei um texto mas são cinco páginas! Um pouco aborrecido... Façamos uma coisa: eu farei um pequeno resumo e depois entregá-lo-ei, por escrito, ao padre provincial e dá-lo ei ao padre Lombardi [porta-voz do Vaticano], para que todos vós o tenhais por escrito», referiu...Dirigindo-se aos educadores, o papa convidou-os a «serem testemunhas com a vida do que comunicam», porque «sem coerência não é possível educar»...«Não se pode educar apenas na zona de segurança; isso é impedir que a personalidade cresça. Mas também não se pode educar apenas na zona de risco, que é demasiado perigoso», acrescentou.
O dia em que o cardeal Bergoglio multiplicou os alimentos
Paciência, alegria, testemunho, política, segurança e risco: Papa Francisco segundo a coautora de "Conversas com Jorge Bergoglio"


 

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