Primeira longa metragem de ficção do realizador italiano Andrea Segre, “Shun Li e o Poeta” é mais uma clara prova de que há um público cansado do ruído da indústria cinematográfica e ávido de um cinema que lhe toque genuinamente a alma – levantando questões próximas da sua realidade, que interpelem de forma profunda ora o que somos, ora o que queremos ser em nós mesmos e para os outros. Imigrantes incluídos. O encontro de culturas é incarnado por duas pessoas que constroem uma relação sustentada pela beleza da poesia, pela esperança, pela aceitação das dádivas de cada dia, fortalecendo a capacidade de transcender as diferenças que os separam, a ausência dos que mais amam, as adversidades do quotidiano. Questões pertinentes e próximas de todos nós, num mundo atual entrecruzado por movimentos migratórios, encontros e choques de culturas e marcado por adversidades para as quais urge o desejo de as transcender.
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