"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























terça-feira, 15 de outubro de 2013

POLÍTICA/ECONOMIA/FINANÇAS: Angola&Noruega

A lição do Jornal de Angola.
por Luís Menezes Leitão
 


Eu até acho que o Jornal de Angola dá uma lição aos portugueses, demonstrando quão apreciado foi o servilismo do Ministro Machete por aquelas bandas.
E acrescenta mais:
"Portugal está no centro de uma grave crise social e económica sem fim à vista.
O Estado Social que nasceu com a Revolução de Abril tem sido friamente destruído pelas elites reinantes.
Os fundos de coesão da CEE foram desbaratados por cleptocratas insaciáveis que à sombra de partidos democráticos se comportaram como vulgares ladrões sem sequer se disfarçarem com colarinhos brancos. (…)
Face ao esvaziamento dos cofres públicos, até as pensões e reformas dos idosos são confiscadas.
Milhares de jovens quadros são obrigados a procurar em países estrangeiros o pão nosso de cada dia (…).
As elites portuguesas famintas de dinheiro entraram em desvario.
À medida que a crise aperta, eles disparam em todas as direcções, atingindo por vezes membros do bando.
À medida que a “troika” drena milhares de milhões de euros para os bolsos dos credores, as elites reinantes ficam sem cheta e tornam-se mais agressivas".
Para mal dos nossos pecados, esta é presentemente a imagem de Portugal no mundo: um país onde até os dias marcantes da sua história deixaram de ser comemorados, já que o único objectivo nacional é deixar contentes os nossos credores.
Depois de o Ministro dos Negócios Estrangeiros ter "pedido diplomaticamente desculpa" a um Estado estrangeiro pela actuação do Ministério Público português, num país em que a separação de poderes é princípio constitucional, o Governo bem podia fechar para obras. Ponham cá uma comissão liquidatária da troika que faz perfeitamente o trabalho de destruir o nosso Estado. E pelo menos poupava-nos a vergonha.



 

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