"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

CINEMA: O clube de Dallas

Texas, 1985. Na sequência de um acidente que o obriga a internamento hospitalar, Ron Woodroof recebe a notícia de que é seropositivo, com um negro prognóstico de 30 dias de vida. Inicialmente incrédulo, o eletricista homofóbico acaba por aceitar a dolorosa notícia e decide não se deixar derrotar. Retomando os temas da homossexualidade e da homofobia, Valléé combina-os em “O Clube de Dallas” com questões associadas ao poder e contrapoder da indústria farmacêutica, da investigação sobre o  e do recurso a medicinas alternativas. Com fleuma, o filme resulta numa evocação sensível, forte e pouco sentimentalista de um homem que, à margem do seu contexto social, lutou pela sua vida e pela dos que até então considerava seus dissemelhantes, de quem se aproximou. A evolução do protagonista em gentileza e humanidade, e a relação que estabelece com Rayon, o travesti, mesmo sem dispensar alguns lugares comuns e algum humor negro, são as mais-valias deste filme, que vinga também pelos desempenhos e pelos temas que dele brotam.
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