As religiões estão a ganhar «uma segunda hipótese na vida dos indivíduos nas sociedades secularizadas, devido ao desencanto em relação à vida», considera o padre José Tolentino Mendonça. «Mesmo as grandes obras da humanidade sabem a pouco se não houver mais nada. Ficam aquém desta fome e desta sede que habitam o coração humano», defende o diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura em entrevista publicada este sábado no semanário “Expresso”. A adesão a uma crença não implica o condicionamento da liberdade, sustenta: «Ficamos com a ideia de que a religião é uma espécie de açaime, uma domesticação do indivíduo. É o seu contrário. O que nós vemos nos percursos religiosos mais autênticos é uma intensificação dessa própria rebeldia e um questionamento». «Às vezes pensamos na religião como uma possibilidade de anulação da razão. Pelo contrário, a religião é um grande espaço de racionalidade», salienta, acrescentando que a crença precisa do «diálogo com a razão, embora sejam, de facto, dimensões diferentes».
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