"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

EFEMÉRIDE: Dia Mundial da Paz

A primeira mensagem do papa Francisco para o próximo Dia Mundial da Paz, que se assinala a 1 de janeiro de 2014, amplia o significado da palavra “fraternidade”, alargando-a à espiritualidade, justiça e intervenção social.
A fundamentação do documento assenta principalmente em dois trechos bíblicos: a narrativa do homicídio de Abel, por parte de Caim, extraída do primeiro livro da Bíblia, o Génesis, e as palavras de Cristo, para quem a existência de um só Pai, que é Deus, implica que todos os seres humanos sejam irmãos (cf. Mateus 23, 8-9).
Francisco também constrói o seu raciocínio a partir das encíclicas “Populorum progressio”, de Paulo VI, e “Sollicitudo rei socialis”, de João Paulo II: «Da primeira, apreendemos que o desenvolvimento integral dos povos é o novo nome da paz e, da segunda, que a paz é opus solidaritatis, fruto da solidariedade».
A partir do texto, intitulado “Fraternidade, fundamento e caminho para a paz”, que pode ser lido integralmente em baixo, escolhemos 26 palavras a que atribuímos excertos do documento.
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Sabedoria e fraternidade
Para quem tomar os três conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade em si mesmos, não pode deixar de os considerar como valores incontestáveis, seja para um cristão, seja para quem for. Por isso, o observador desprevenido acha estranho que a Igreja tenha levantado objeções à sua valorização. De facto, a Igreja, durante o longo pontificado do papa Pio IX, e, depois disso, durante muito tempo, não hesitou em condenar o liberalismo em geral e o liberalismo católico em particular. Foi preciso uma muito lenta maturação intelectual e doutrinal para que a vigilância censória do Vaticano atenuasse as suas desconfianças. Quanto à trilogia que os liberais apresentavam quase como um novo Evangelho, a apologética cristã do século XIX interpretava-a como pura hipocrisia: do seu ponto de vista, os liberais não queriam instaurar a igualdade e a fraternidade, mas destruir a Igreja.
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Lídia Jorge: Que sabe a cultura acerca da Fraternidade?
«Avaliar nos dias que correm quanto a cultura sabe sobre a fraternidade implica estar atento às metáforas que os contemporâneos criam e estimar a forma como agem, por antítese, sobre aqueles que a elas têm acesso.»
«Dentro de nós, tal como os textos mostram, existe um ser que se constrói para o amor. Eu mergulho as mãos nos textos e encontro esse recado por toda a parte.»
Excertos da intervenção da escritora Lídia Jorge na conferência proferida na 7.ª Jornada da Pastoral da Cultura, a 17 de junho, dedicada ao tema “Elogio da Fraternidade”.
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