Aos 71 anos, o realizador Martin Scorsese continua a revelar a sua vitalidade cinematográfica e a vontade de escrever a história da América, que vem olhando ao longo dos anos por múltiplos prismas. Em todos, raramente escusa o lado mais negro daquela que, para uns tantos, foi considerada a “terra dos sonhos”, e, para tantos outros, “um exemplo”. Acusado por alguma crítica de ter construído um filme tão pouco idóneo como a vida do protagonista, que a mesma crítica entende sair engrandecida e apetecível, “O Lobo de Wall Street” é, para todos os efeitos, considerado um dos filmes do ano pela indústria e o mundo cinematográficos, já candidato aos Globos de Ouro para Melhor Filme (Musical ou Comédia) e Ator Principal. Realizado com grande fôlego, um olhar minimamente perspicaz poderá facilmente adivinhar a ironia com que a figura de Belford é retratada, com Di Caprio a desempenhá-la com o habitual brilhantismo.
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