“Tai pai, tal filho” é um filme tocante. Trata com justeza uma questão muito importante: como é que uma pessoa se torna pai? Recusando o melodrama, o realizador deixa aos seus personagens, e aos espetadores, tempo para caminhar, para digerir o inacreditável. Se cada família está pronta para receber as duas crianças, nenhuma se consegue ver sem o “seu” filho. O sofrimento infligido às crianças não pode deixar os pais indiferentes. Lentamente, e com uma realização tão brilhante como discreta, cada personagem amadurece segundo os erros cometidos, adultos e crianças. Mesmo no Japão, onde a cultura social e familiar é diferente, a paternidade não é nem uma evidência nem uma questão puramente biológica.
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http://www.snpcultura.org/tal_pai_tal_filho.html
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