"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 23 de julho de 2012

Nos bastidores da CRISE em português: A "cousa" ou a "causa" (BPN)

... da nossa desgraça, mas de graça para alguns! - "Bic laranja, Bic cristal". O original:

 A cópia:
Jn bic laranja bic cristal
Prefiro o original. As razões são mais que óbvias!!! - "A situação do BPN e do BPP é muito grave" http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=500201
- “A supervisão não viu ou esforçou-se por não ver”. Segundo as "más linguas", como a minha, não se esforçou:
M. cadilhe & BPN
Mas o que mais espanta, aliás hoje em dia nada espanta, pelo que é preferível escrever, o que é mais revoltante, indigno, deprimente, ridículo e demais adjectivos afins, é que « (...)Os responsáveis directos continuam por julgar, mas as suas acções já custaram milhões aos contribuintes portugueses (...). Essa é que essa e o resto são tretas. Ou trutas?
Dinheirinho
«Qualquer tentaiva de explicar o que aconteceu no Reino Unido esbarra com a condenação de se tentar justificar o injustificável. Como se a defesa de valores éticos fosse o contrário da inteligência. Já aqui falei, há meses, de um livro de dois investigadores britânicos que usa dados estatísticos para mostrar como, em sociedades economicamente desenvolvidas, os índices sociais e de saúde têm maior relação com a igualdade do que com a riqueza das nações. Socorro-me, mais uma vez, de "O espírito de igualdade" (Editorial Presença) para fazer um brevíssimo retrato do Reino Unido. Apesar de ter um rendimento per capita muitíssimo confortável, o fosso entre os rendimentos dos dez por cento mais ricos e os dez por cento mais pobres é dos maiores da Europa - entre os países europeus estudados, só Portugal é pior. (...) Voltemos então ao nosso cantinho. Aquele onde o fosso entre ricos e pobres é ainda maior do que no Reino Unido. Imaginem que um gangue conseguia a proeza de roubar a cada português metade do seu ordenado mensal. Seguramente muitíssimo mais do que a turba em fúria em Londres ou Manchester. Que comportamento teríamos perante os que, de alguma forma, colaboraram com a quadrilha? Pois isso aconteceu a Portugal. O que nos vai ser tirado no Natal servirá para pagar o buraco deixado pelo bando BPN. O que aconteceu aos envolvidos? Dias Loureiro passeia-se por Cabo Verde e vai dando conselhos discretos a quem governa. O presidente do conselho superior da SLN foi nomeado vice-presidente da Assembleia Geral do banco do Estado. Também aqui tenho um julgamento moral a fazer. Mas também aqui ele não dispensa uma explicação. A mesma: uma sociedade desigual rege-se por um quadro moral frágil. Numa sociedade desigual, a elite política e económica não sente ter obrigações para com a comunidade. E, por isso, nada lhe está interdito. No Reino Unido, a impunidade toma conta das ruas. Em Portugal, toma conta do poder. Qual das selvas é pior? » - "A SELVA" não a fabulosa obra literária de Ferreira de Castro, mas o artigo de Daniel Oliveira no Expresso de 20 de agosto de 2011.

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