"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























domingo, 29 de julho de 2012

Quem os conhece, ESSES DESCONHECIDOS (1)...



No norte da Nigéria o clima e as terras são muito quentes e áridos. Mais de 70% da sua população, de 155 milhões de pessoas, não dispõe de acesso à água potável. As Irmãs de Fátima são um oásis neste deserto e fazem tudo ao seu alcance para resolver esta falta na zona onde se encontram, plenamente cientes de que esta escassez é a principal causa da maioria das doenças que assola aquela região.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_03/mais-uma-igreja-explodida-na-nigeria/

Na Nigéria, um dos países onde os Cristãos mais têm sofrido, uma congregação de irmãs corajosas demonstra por que razão as nossas orações são preciosas: inspiradas em Fátima, elas fazem acontecer todos os dias um pequeno milagre.
Num dos últimos atentados mais sangrentos registados na Nigéria, no final de Abril, dezenas de pessoas morreram quando participavam na missa numa universidade. Desde o primeiro instante que o atentado foi imputado à seita islamita radical Boko Haram. Este foi apenas um dos muitos atentados que têm dilacerado esta nação africana. A Nigéria é um país que alguns querem dividir. O Norte, maioritariamente muçulmano, e o Sul, onde predomina a religião cristã, parecem ditar uma espécie de fronteira entre si. No entanto, apesar das mortes violentas que têm vindo a ocorrer desde 1999 -- mais de 11 mil pessoas -, há quem persista em demonstrar que o diálogo da paz é possível.
Fazer a paz ou a guerra
É certo que uma bomba demora menos tempo a preparar e a fazer explodir do que o complexo processo de fornecimento de água em zonas áridas deste país de África. Há quem seja terrorista e pretenda implementar a lei islâmica na Nigéria, e há quem deseje apenas ser instrumento de paz e de progresso entre a população do país.
Com aqueles, não vale a pena gastar um minuto de atenção. São terroristas. Mas detenhamo-nos um pouco sobre quem procura distribuir água pelas aldeias da Nigéria. Sabem quem são? Apenas um punhado de mulheres. São pessoas comuns, se as olharmos apenas como quem observa uma fotografia. Mas, se virmos bem, são seres humanos extraordinários, que fazem imenso com o pouquíssimo de que dispõem. Estas mulheres são heroínas pela persistência, pela convicção e pela fé. São as Irmãs de Nossa Senhora de Fátima, uma Ordem fundada em 1965 pelo Bispo John Raddington, SME, e que hoje, na pobreza dos seus meios, fazem a diferença, representam um oásis de esperança e de paz num país violentado quase todos os dias por grupos armados que semeiam o terror e a morte.
Uma Ordem inspirada em Fátima
Não é extraordinário que, apenas uma semana depois de uma multidão de milhares de crentes ter enchido o Santuário de Fátima, travarmos conhecimento com este punhado de mulheres, irmãs consagradas, que algures no Norte da Nigéria esventram a terra árida até que a água, que é sinal de vida, brote à superfície?
Estas irmãs, cuja Ordem foi inspirada nas aparições e na mensagem de Fátima, têm como missão ajudar as populações mais pobres a nível médico, educativo, social e pastoral.
Não desistir nunca
Os terroristas da Boko Haram procuram símbolos, Igrejas, crentes reunidos em oração, para sublinharem, na violência dos seus actos, que os Cristãos não são bem-vindos na Nigéria: pior, que os querem dali para fora, numa visão sectária do país que não permite sequer o diálogo com outras religiões, que impede a liberdade de culto. Estas mulheres consagradas, da Ordem das Irmãs de Nossa Senhora de Fátima, desejam o oposto: É no Norte do país, maioritariamente muçulmano que trabalham. É esse o seu povo. São pessoas pobres que precisam de ajuda médica, que necessitam de quase tudo. Até de água potável.

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