"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sexta-feira, 20 de julho de 2012

Corrupção, Corrupção, Corrupção, Corrupção...



O bispo Januário, o cardeal Branco e o padre Morais  
http://expresso.sapo.pt//o-bispo-januario-o-cardeal-branco-e-o-padre-morais=f740505
Corrupção sem julgamento
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=560279&pn=1
As liberdades estão restringidas, o medo limita o pensamento
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=560233&pn=1
Portugal: corrupção e crise de mãos dadas         
http://expresso.sapo.pt//portugal-corrupcao-e-crise-de-maos-dadas=f731208
BPN. Constâncio “sem memória” de processo contra Francisco Bandeira
http://www.ionline.pt/dinheiro/bpn-constancio-sem-memoria-processo-contra-francisco-bandeira
Ah se não tem memória não é elefante de certeza. É Vitor Constâncio!
A propósito de memória, Memória de elefante:Poema para refletir?

No seio misterioso da floresta indiana,
Vivia um guru chamado Ki Sacanna.
Um dia ele avistou um pobre paquiderme,
Deitado ali no chão, ferido, enorme, inerte.
Sacanna aproximou-se e num sublime impulso,
Sentiu-lhe a febre ardente e tomou-lhe o pulso.
Foi quando viu no pé do agônico elefante,
A farpa que causava a dor alucinante.
E Sacanna veloz, num gesto abilidoso,
Logo estirpou-lhe o espinho doloroso.
Depois com agilidade e competência inata,
Dez quilos de pomada, aplicou-lhe na pata.
Enrolou-lhe no artelho um bandaid gigante.
Por fim ministrou-lhe um galão de laxante.
Afastou-se o bichinho, feliz e curado,
Deixando do purgante o rastro impestiado.
Muitos anos passaram e o velho Sacanna,
Retornava ao quebrado à sua cabana.
Mas eis que da floresta vem de supetão,
Um elefante em fúria que o joga no chão.
Levanta a pata sobre o rosto arfante.
Sacanna o reconhece: "É o mesmo elefante!".
Pois vê nítido e claro em frente ao seu nariz,
Um bandaid em farrapos sobre a cicatriz.
O elefante sorri e olha com amor,
Bem no fundo dos olhos do seu salvador.
Como se lhe dissesse com a pata no ar:
"Ah! me lembro de ti. Como não recordar?
Foi teu gesto sentil que salvou minha vida,
Aliviando-me a dor, me limpando a ferida."
Não existe elefante que disso se esqueça.
E depois lentamente, esmagou-lhe a cabeça.

Moral da história: A memória do animal, ninguém refuta,
Mas tem elefante que é filho da P.(A)U.T.A.
Triste justiça e triste país
Corrupção & incompetência

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