ONDE ESTÁ A FILA PRA VER JESUS
Afinal, o que nos narra a presépio que encontramos aqui e ali nas praças ou nas igrejas, ou aquele que nós próprios construímos nas nossas casas? O nascimento de uma criança de um casal pobre, uma família em viagem, para a qual não havia lugar nem sequer na estalagem. Todavia, àquela gruta, àquele recém-nascido chegam muitos pobres: pastores, donas de casa, habitantes dos povoados, e chegam com presentes para o menino pobre, enfaixado, que tem por berço uma manjedoura de estrebaria. É portanto o presépio que nos convida a fazer o mesmo. Se gostamos de o ver, se o construímos para estar em festa, então que se refaça o mesmo movimento: ir ao encontro de quem precisa e gratuitamente dar a quem não pode retribuir. E para os cristãos, o presépio torna-se profecia. Aquela criança na manjedoura, com efeito, também disse, como Messias e Juiz: «Tudo o que tiverdes feito a um destes pobres que são meus e vossos irmãos, a mim o fizestes».
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http://www.snpcultura.org/a_licao_do_presepio.html
«Deus abandonou a sua glória e veio até mim. / Viveu entre tipos insignificantes como eu / Por mim, e em meu lugar, entregou-se / tomando sobre si vergonha e humilhação. / Perante atenções tais dou comigo a pensar: / Quem sou eu? / Se um Rei derramou o seu sangue por mim. / Quem sou eu? / Ele rezou toda a noite por mim». Não, não foi um autor espiritual quem assinou estes versos dedicados ao tema teológico da Incarnação. Talvez constitua uma surpresa, mas estes versos fazem parte do reportório de um mito (e não apenas americano) do rock’n roll, Elvis Presley, morto há mais de trinta anos, mas que continua a ser celebrado, amado e até idolatrado. O seu universo poético e musical não unia apenas transgressões exasperadas, convenções e esteriótipos, protesto e felicidade rápida, mas combinava também o country branco com o rythm and blues negro, cujos temas tinham frequentemente uma espessura espiritual.
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http://www.snpcultura.org/tvb_um_vagido_que_atravessa_coracao.html
Se olharmos para o enredo natalício, mesmo no modo sóbrio como os Evangelhos o relatam, percebemos que nada é cor-de-rosa. O que os seus atores vão viver é uma história de instabilidade, perturbação e desconcerto. “O que é que nos aconteceu?” – ter-se-ão perguntado repetidas vezes Maria e José, mas também os pastores acordados em sobressalto ou os magos vindos de longe. “O que é que nos aconteceu?”. E não tinham à mão (como nós não temos) tranquilizantes respostas, mas sim um caminho que lhes era proposto na surpresa, na maturação paciente e na confiança. O próprio local onde a cena se desenvolve, um modestíssimo piso térreo que servia de refúgio aos animais, mostra bem a implacável dureza das circunstâncias. Mas doutra maneira como é que esta divina história poderia servir de modelo para todas as histórias humanas?!
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http://www.snpcultura.org/paisagens_trazemos_por_viver_ainda_uma_infancia.html
«Deus abandonou a sua glória e veio até mim. / Viveu entre tipos insignificantes como eu / Por mim, e em meu lugar, entregou-se / tomando sobre si vergonha e humilhação. / Perante atenções tais dou comigo a pensar: / Quem sou eu? / Se um Rei derramou o seu sangue por mim. / Quem sou eu? / Ele rezou toda a noite por mim». Não, não foi um autor espiritual quem assinou estes versos dedicados ao tema teológico da Incarnação. Talvez constitua uma surpresa, mas estes versos fazem parte do reportório de um mito (e não apenas americano) do rock’n roll, Elvis Presley, morto há mais de trinta anos, mas que continua a ser celebrado, amado e até idolatrado. O seu universo poético e musical não unia apenas transgressões exasperadas, convenções e esteriótipos, protesto e felicidade rápida, mas combinava também o country branco com o rythm and blues negro, cujos temas tinham frequentemente uma espessura espiritual.
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Se olharmos para o enredo natalício, mesmo no modo sóbrio como os Evangelhos o relatam, percebemos que nada é cor-de-rosa. O que os seus atores vão viver é uma história de instabilidade, perturbação e desconcerto. “O que é que nos aconteceu?” – ter-se-ão perguntado repetidas vezes Maria e José, mas também os pastores acordados em sobressalto ou os magos vindos de longe. “O que é que nos aconteceu?”. E não tinham à mão (como nós não temos) tranquilizantes respostas, mas sim um caminho que lhes era proposto na surpresa, na maturação paciente e na confiança. O próprio local onde a cena se desenvolve, um modestíssimo piso térreo que servia de refúgio aos animais, mostra bem a implacável dureza das circunstâncias. Mas doutra maneira como é que esta divina história poderia servir de modelo para todas as histórias humanas?!
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