"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























domingo, 8 de dezembro de 2013

EFEMÉRIDE/COMEMORAÇÃO: Maria e Portugal, uma devoção nacional?

Em 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Tal verdade mariana era há muito confessada em Portugal e era mesmo a inovação da padroeira do reino. Mas agora vinha de Roma a definição, e, para o nacionalismo de muitos influentes, Roma era o estrangeiro e mesmo a ameaça, já que Pio IX não se cansava de levantar objeções à teoria e à prática dos regimes liberais. Estava novamente em uso o beneplácito, pelo qual as decisões pontifícias só se executariam entre nós depois da aprovação das Cortes. Teve de esperar-se até março do ano seguinte… Estes quatro meses de demora em reconhecer para Portugal o dogma da Imaculada Conceição levantaram reparos nos meios católicos mais ativos. A demora era dos poderes públicos e não da piedade portuguesa, afirmava A Nação de 17 de abril de 1855: «Portugal, que sempre se distinguiu pelo seu zelo religioso, e pela pureza da sua fé, Portugal, que nas suas cortes e universidades jura há séculos a defesa da Imaculada Conceição, não podia, apesar de todas as desgraças, deixar de associar-se à alegria universal de todos os católicos ao ser definido pela Igreja como dogma, o que para ele era uma crença religiosa, e um princípio de nacionalidade».
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