"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

ESPIRITUALIDADE: “Evangelii gaudium”

Evangelii gaudium” (“A alegria do Evangelho”) é o título da primeira exortação apostólica do papa Francisco, que recolhe a «riqueza» dos trabalhos do Sínodo dos Bispos sobre “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, realizado no Vaticano em outubro de 2012. «Consultei também várias pessoas e pretendo, além disso, exprimir as preocupações que me movem neste momento concreto da obra evangelizadora da Igreja», explica o papa. Depois de referir que não pretende abordar todas as «inumeráveis» questões relacionadas com a evangelização, Francisco salienta que «não se deve esperar do magistério papal uma palavra definitiva ou completa sobre todas as questões que dizem respeito à Igreja e ao mundo». «Não convém que o Papa substitua os episcopados locais no discernimento de todas as problemáticas que sobressaem nos seus territórios. Neste sentido, sinto a necessidade de proceder a uma salutar “descentralização”», aponta.
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Os perigos do «mundanismo espiritual» para a vida da Igreja
«Deus nos livre de uma Igreja mundana sob vestes espirituais ou pastorais! Este mundanismo asfixiante cura-se saboreando o ar puro do Espírito Santo, que nos liberta de estarmos centrados em nós mesmos, escondidos numa aparência religiosa vazia de Deus. Não deixemos que nos roubem o Evangelho!» «Dói-me muito comprovar como nalgumas comunidades cristãs, e mesmo entre pessoas consagradas, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo o custo, e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. Quem queremos evangelizar com estes comportamentos?» Na sua primeira exortação apostólica, “A alegria do Evangelho”, o papa Francisco aponta lacunas causadas pelo «mundanismo espiritual» que estão a lesar a Igreja.
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«Queremos inserir-nos a fundo na sociedade», diz papa Francisco, que alerta: Fechar-se na comodidade é um «lento suicídio»
A interdependência entre a espiritualidade dos católicos e a influência cultural, política e social da Igreja nas sociedades constitui um dos temas abordados pelo papa Francisco na sua primeira exortação apostólica, “A alegria do Evangelho”. «Se não sentimos o desejo intenso de comunicar Jesus, precisamos de nos deter em oração para lhe pedir que volte a cativar-nos. Precisamos de o implorar cada dia, pedir a sua graça para que abra o nosso coração frio e sacuda a nossa vida tíbia e superficial.» Depois de realçar a importância da relação pessoal com Jesus, o papa apela aos católicos para que saiam ao encontro do mundo, em vez de ficarem ensimesmados nos seus planos e estruturas. «Jesus quer que toquemos a miséria humana, que toquemos a carne sofredora dos outros. Espera que renunciemos a procurar aqueles abrigos pessoais ou comunitários que permitem manter-nos à distância do nó do drama humano, a fim de aceitarmos verdadeiramente entrar em contacto com a vida concreta dos outros e conhecermos a força da ternura», assinala.
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Exortação "Evangelii gaudium" é uma «comovente e contundente recusa da miséria moral»
O Papa Francisco tem despertado entusiasmo e esperança dentro e fora da Igreja Católica. Num tempo tão cinzento como o nosso, em que o governo do mundo parece ter sido entregue ao triângulo funesto da incompetência intelectual, da ganância económica e da iliteracia ética, é preciso ter cuidado para não nos deixarmos seduzir por promessas que, depois, correm o risco de nos desiludir. Há limites, contudo, até para a suspeita crítica. Quando se comemoram os 50 anos da Encíclica “Pacem in Terris”, do Papa João XXIII, Francisco resolveu publicar uma Exortação contendo 288 parágrafos de reflexão profunda e diversificada sobre os temas mais agónicos do mundo contemporâneo.
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A alegria voltou à Igreja
Com a exortação “Evangelii gaudium” regressou no título de um documento pontifício a dimensão da alegria, depois do discurso de abertura do Concílio Vaticano II, a 11 de outubro de 1962, quando o papa João XXIII exclamou «alegra-se a Santa Mãe Igreja». Um dos documentos mais importantes do concílio foi a “Gaudium et spes” (As alegrias e as esperanças”), constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo. Dez anos depois da conclusão do Vaticano II, é com o convite apaixonado da Carta de S. Paulo aos Filipenses que abre o único texto papal totalmente dedicado à alegria, a exortação “Gaudete in Domino” (alegrai-vos no Senhor), de Paulo VI. «Alegrai-vos no Senhor, porque ele está próximo de quantos o invocam com coração sincero» é a primeira frase do documento, o primeiro que o papa Francisco cita na sua exortação apostólica “O evangelho da alegria”. Recordamos alguns dos trechos desta exortação que se referem à alegria, extraídos da tradução em português publicada no portal de notícias do Vaticano.
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Exortação "A alegria do Evangelho" é muito mais inovadora do que parece, considera presidente do Centro Nacional de Cultura
O presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d’Oliveira Martins, considera que o texto da primeira exortação apostólica do papa Francisco, “Evangelii gaudium” (A alegria do Evangelho), é «muito mais inovador do que à primeira vista possa parecer». Em artigo enviado ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, o também presidente do Tribunal de Contas sublinha que o documento obriga a «repensar a crise do compromisso comunitário», orientação que constitui uma prioridade no atual contexto de dificuldades financeiras. A «crise económica» implica a «recusa de uma economia de exclusão, da idolatria do dinheiro, de um dinheiro que governa em vez de servir, de desigualdades sociais que propiciam o risco da violência e do real que cede lugar às aparências e às ilusões», frisa Guilherme d’Oliveira Martins. Leia o artigo na íntegra.
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O Advento e a exortação "A alegria do Evangelho"
Há dois acontecimentos que se cruzam e que se iluminam mutuamente. Estamos a viver o período de Advento, com o qual, em cada ano, nos preparamos para a celebração do Natal; acabámos de ser brindados pela Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Francisco com o título «A alegria do Evangelho». Se as semanas de Advento nos preparam para reconhecermos Aquele que nos traz a alegria autêntica, Jesus Cristo, o Filho de Deus Encarnado, se todas as realidades envolventes no acontecimento do nascimento do Senhor nos conduzem ao impulso de O anunciar a partir de uma experiência de alegria sem limites, então este documento pontifício, focado todo ele no fundamental da evangelização, ajudar-nos-á a viver em profundidade as exigências do encontro com Cristo a que nos convida a experiência deste tempo pré-natalício. O encontro com Deus é sempre também encontro com os nossos contemporâneos, os nossos irmãos, para lhes testemunhar a alegria que Deus provoca quando nos convida à união com Ele.
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http://www.snpcultura.org/o_advento_e_a_exortacao_a_alegria_do_evangelho.html
"A alegria do Evangelho": Palavra de Cristo chamado Pedro chamado Francisco chamado Jorge
Como se tudo isto não fosse já um enorme murro no estômago e um espetar de dedos nos olhos, segue-se depois um puxar de orelhas a um certo historicismo em voga. Sim, garante o Papa, estamos ainda longe do chamado “fim da história”, porquanto as condições de um desenvolvimento sustentável e em paz não estão devidamente garantidas. E depois disto um grito de alma: tudo se torna ainda mais “irritante” (sic) quando os excluídos vêem crescer o cancro social da corrupção, profundamente arreigada em muitos países, independentemente da ideologia política. Por fim, uma nota pessoal. É certamente possível não se acreditar no que diz o Papa Francisco. Mas parece francamente impossível não acreditar em tudo quanto diz e faz. Para uma ovelha tresmalhada como é o meu caso não é sem comoção que se ouve um pastor assim.
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http://www.snpcultura.org/a_alegria_do_evangelho_palavra_Cristo_chamado_pedro.html
A alegria do Evangelho - por João César das Neves
http://o-povo.blogspot.pt/2013/12/a-alegria-do-evangelho-por-joao-cesar.html
Exortação "A alegria do Evangelho" «é uma espécie de "Livro do Desassosego" para a Igreja e «crítica profunda» ao capitalismo
 exortação “Evangelii gaudium” (A alegria do Evangelho) apresenta uma «proposta profética» para a sociedade contemporânea, enquanto que o «interior da Igreja é uma espécie de “Livro do Desassossego”», considera o diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura. «O que parece ser a fatalidade dos mercados que nos governam, das lógicas económicas que condicionam todos os povos, toda a existência social, é na realidade uma ditadura contra a qual precisamos de nos rebelar», sublinha». Por seu lado, Teresa Toldy escreve um artigo centrado na «crítica profunda que o papa faz às sociedades capitalistas de consumo, e ao próprio capitalismo». Para a teóloga, «será, no mínimo, redutor e “silenciador” da novidade do documento dizer que Francisco se limita a repetir o que a Igreja, na sua Doutrina Social, diz desde Leão XIII», ou que é «maravilhoso» o facto de existir «uma sequência de papas que vêm sempre dizendo o mesmo».
Mais em:
http://www.snpcultura.org/a_alegria_do_evangelho_e_livro_desassossego_para_igreja.html
 

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