Nos 200 anos do nascimento de Kierkegaard: Adquirir a sua alma na paciência
“Adquirir a sua alma”. Não possui um homem a sua alma? E pode ser essa a verdadeira instrução para ser feliz, aquela que, em vez de ensinar um homem a adquirir, por meio da sua alma, o mundo inteiro, antes o ensina a empregar a sua vida para adquirir a sua alma? Nasce nu o homem e nada traz consigo para o mundo e, quer as condições para a sua vida estejam dadas como figuras amigáveis que tudo têm à disposição, quer ele tenha penosamente de as descobrir por si – qualquer homem tem, no entanto, de um modo ou de outro, de adquirir as condições para a sua vida. E, mesmo se esta consideração torna alguém impaciente e, assim, incapaz de tudo, os melhores, pelo contrário, compreendem-na e conformam-se com isso – que a vida deve ser adquirida e que deve ser adquirida na paciência. E para isso, exortam-se a si mesmos e aos outros, porque a paciência é uma força da alma necessária a cada homem para alcançar aquilo que deseja na vida.
“Adquirir a sua alma”. Não possui um homem a sua alma? E pode ser essa a verdadeira instrução para ser feliz, aquela que, em vez de ensinar um homem a adquirir, por meio da sua alma, o mundo inteiro, antes o ensina a empregar a sua vida para adquirir a sua alma? Nasce nu o homem e nada traz consigo para o mundo e, quer as condições para a sua vida estejam dadas como figuras amigáveis que tudo têm à disposição, quer ele tenha penosamente de as descobrir por si – qualquer homem tem, no entanto, de um modo ou de outro, de adquirir as condições para a sua vida. E, mesmo se esta consideração torna alguém impaciente e, assim, incapaz de tudo, os melhores, pelo contrário, compreendem-na e conformam-se com isso – que a vida deve ser adquirida e que deve ser adquirida na paciência. E para isso, exortam-se a si mesmos e aos outros, porque a paciência é uma força da alma necessária a cada homem para alcançar aquilo que deseja na vida.
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