"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O HOMEM DO ANO

...para a Time e, também, para mim. Porquê?
Porque há razões mais do que suficientes. Entre muitas e variadas, estas (as mais recentes):
Papa é a "pessoa do ano" para a revista "Time"
Porque é que a revista "Time" escolheu o papa Francisco para personalidade do ano?
Papa Francisco tem «sinceridade e autenticidade que nenhum líder mundial pode igualar», diz "Financial Times"
Parlamento europeu nomeia Papa Francisco "Comunicador do ano"
Revista gay elege Papa personalidade do ano
Francisco: a alegria do Evangelho (1)
Francisco: a alegria do Evangelho (2)
Papa Francisco poderá ouvir fiéis em confissão
Os croissants mornos do Papa
Estamos dispostos a ouvir?
«Tenho muita esperança no papa», diz Pedro Mexia
A Revolução do Papa Francisco - Episódio 27 do Prós e Contras
Francisco pelas ruas de Roma ao encontro dos pobres.
O Papa Francisco gostaria de visitar os pobres à noite
ROMA, 29 de Novembro de 2013
Muitos já tinham imaginado a cena: um homem vestido de branco que, na calada da noite, distribui esmola aos pobres nas ruas de Roma. É uma das tantas “lendas urbanas” sobre o Papa Francisco, mas com um fundo de verdade.
Quem realmente executa esta atividade é monsenhor Konrad Krajewski, esmoleiro de sua Santidade, que admitiu: "Quando eu lhe dizia que ia ter com os pobres, ele perguntava-me se podia vir comigo".
Encontrando-se com um grupo de jornalistas, dom Conrado (por esse nome é familiarmente conhecido monsenhor Krajewski no Vaticano) tratou de forma alegre aqueles que lhe perguntavam se alguma vez o Papa o tinha efectivamente acompanhado nas suas saídas nocturnas. “Por favor, peço-vos, façam-me outra pergunta”, disse, sorrindo. o bispo polaco.
Sabe-se que, durante os anos do seu ministério episcopal em Buenos Aires, o Cardeal Jorge Mário Bergoglio, normalmente era encontrado entre as pessoas marginalizadas da capital argentina. Em Roma, porém, isso seria logisticamente muito inconveniente, tanto para o Papa, como para a Guarda Vaticana. Ao Papa foi, então, desaconselhado uma presença nocturna “on the road” por motivos de oportunidade e segurança.
"Nós rapidamente percebemos que poderia haver problemas de segurança. É uma coisa complicada. Mas ele é assim, não pensa nos problemas”, explicou o esmoleiro.
O próprio facto de que monsenhor Krajewski não tenha confirmado, nem negado, uma presença do Papa ao seu lado, durante as visitas nocturnas aos pobres, fez pensar que algumas vezes o Santo Padre possa ter realmente ido.
Além disso, o prelado brincou: “Quando digo ao Papa que saio esta noite para a cidade, há sempre o risco de que ele venha comigo".
O que é certo é que o pontífice argentino tem particularmente no coração a actividade do seu esmoleiro ao qual disse um dia: “os teus braços serão uma extensão dos meus braços”. Cada pobre que encontre, “dom Conrado”, abrace-o, dando-lhe simbolicamente o abraço do Papa.
"Olhe - disse uma vez Francisco - estes são os meus braços, são limitados, se os estendemos aos de Conrado podemos tocar os pobres de toda a Itália”.
Desde o momento da sua nomeação, no passado mês de Agosto, monsenhor Krajewski , que dá voltas por Roma a bordo de um Fiat Qubo, visitou 15 casas, dormitórios e famílias necessitadas.
Há pouco tempo foi a Lampedusa, onde levou 1600 cartões telefónicos aos sobreviventes. depois do último naufrágio perto da ilha.
Seguindo o conselho do mesmo Papa Francisco, o esmoleiro pontifício renunciou à sua escrivaninha: “não combina contigo, podes vendê-la”, disse-lhe o papa
“Dom Conrado” não espera que os pobres toquem à porta dos Muros Leoninos: é ele mesmo que sai por aí procurando-os, e também esta é uma indicação precisa de Bergoglio.
Foi também o papa a dizer-lhe: "Sempre que alguém te chame de "Excelência", pede-lhe a taxa para os pobres: 5 euros!”
Normalmente monsenhor Krajewski distribui aos pobres de 200 a 1.000 euros por dia. A instituição de caridade que dirige é definida por ele como o "Pronto Socorro do Papa”: só em 2002, este departamento pontifício distribuiu aos pobres um milhão de euros.
Sempre que Francisco encontra o seu esmoleiro, pergunta-lhe se precisa de dinheiro. Uma vez disse-lhe: “a conta está boa quando estiver vazia: significa que o dinheiro saiu para fazer o bem”.

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