Paulo retoma a essência da identidade cristã situando-a em volta de quatro indicações: converter-se a Deus, afastar-se dos ídolos, servir o Deus verdadeiro, esperar a nova vinda de Jesus. Todas as quatro afirmações requerem alguns esclarecimentos. Converter-se significa mudar a orientação do caminho, i.e., do modo de viver de cada um. Não se trata de mudar um pormenor, mas de mudar a direção do caminho, o centro da vida de cada um: sair de si para se abrir a Deus e aos outros. Os ídolos a abandonar não são necessariamente ídolos de falsas religiões, são, isso sim, coisas que podem deixar Deus numa posição de sombra, tornando-se os ídolos em realidades mais importantes que Ele: a própria pessoa de cada um, a carreira, o trabalho, e por aí fora. Servir, na linguagem de Paulo, tem um sentido sempre muito forte: tornar-se escravo, ou seja, reconhecer Deus como único Senhor daquele que n’Ele crê. Esperar o Filho significa estar vigilantes, mesmo não sabendo nós o tempo e a hora.
Mais em:
http://www.snpcultura.org/a_espera_vinda_Deus_sao_paulo.html
De que estamos à espera neste Advento?
Somos chamados a viver a expetativa, a viver a espera. Mas uma espera que seja espera. Por vezes penso que nós esperamos muito pouco. Por exemplo, o que é que esperamos deste Natal de 2013? Esperamos que as filhoses saiam bem – estou a caricaturar –, esperamos que a ceia corra bem, que o bacalhau esteja mais tenro do que o do ano passado, que haja paz no meio de nós, na pequena família. Tudo isto está certo; não tenho nada contra o bacalhau e a filhós. Mas é pouco. Um cristão tem de querer muito. Temos de estar à espera de coisas grandes, de coisas maiores do que nós. Se eu estou à espera de uma coisa que posso comprar, é uma esperança muito pequenina. Eu tenho de esperar uma coisa que seja maior do que nós todos juntos e que responda, de facto, às expetativas do coração.
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http://www.snpcultura.org/de_que_estamos_espera_neste_advento.html
De que estamos à espera neste Advento?
Somos chamados a viver a expetativa, a viver a espera. Mas uma espera que seja espera. Por vezes penso que nós esperamos muito pouco. Por exemplo, o que é que esperamos deste Natal de 2013? Esperamos que as filhoses saiam bem – estou a caricaturar –, esperamos que a ceia corra bem, que o bacalhau esteja mais tenro do que o do ano passado, que haja paz no meio de nós, na pequena família. Tudo isto está certo; não tenho nada contra o bacalhau e a filhós. Mas é pouco. Um cristão tem de querer muito. Temos de estar à espera de coisas grandes, de coisas maiores do que nós. Se eu estou à espera de uma coisa que posso comprar, é uma esperança muito pequenina. Eu tenho de esperar uma coisa que seja maior do que nós todos juntos e que responda, de facto, às expetativas do coração.
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