"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 17 de março de 2014

CINEMA: "Her (Uma história de amor)", "Nebraska", "O cardeal judeu"

"Her"
É inevitável a empatia imediata com o mundo solitário de Theodore Twombly (Joaquin Phoenix). Na volubilidade de um processo de divórcio, ensimesmado, voltado para si e para o seu mundo que rui, Theodore vagueia entre o trabalho como escritor, que providencia aos seus clientes eloquentes cartas que exprimem o amor e o afeto que eles mesmos são incapazes de pôr em palavras, durante o dia, e as noites ocupadas entre jogos de vídeo, redes sociais e as memórias dolorosas da separação. Não é um filme sobre a solidão, mas propõe um mundo onde cada um de nós é desencontro, desconhecimento e reclusão. “Her” não configura, na aparência de uma fotografia de cores quentes e quase tácteis, a distopia de um mundo desumanizado e sob regulação totalitária, mas mergulha-nos num universo onde cada indivíduo é um átomo isolado, à mercê do isolamento emocional, afetivo e humano.
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http://www.snpcultura.org/her_o_estranho_mundo_de_theodore.html

"Nebraska"
“Nebraska” é um olhar perspicaz, terno e bem humorado sobre os encantos e os desencantos do outono da vida, num caminho melancólico feito a dois – um percurso de relação materializada entre pai e filho, onde ambos se redescobrem. Relação feita de consonâncias e dissonâncias, de rudeza e de afetos, a viagem segue sob um argumento original bem gizado, a cargo de Bob Nelson, ilustrado num preto e branco que não apenas expõe contrastes mas se concentra na estrita essência visual, escusando tudo quanto seja acessório ao retrato daquela relação acompanhada com realismo e simpatia. E para o seu bom resultado, contribui a belíssima prestação de Bruce Dern, o protagonista. À nomeação para a Palma de Ouro em Cannes no ano de 2013 e à consagração como melhor ator que aí foi devida a Bruce Dern, somam-se agora a candidatura aos Óscares em seis categorias: melhor filme, realização, argumento original, direção fotográfica, ator principal e atriz secundária – June Squibb, no papel de Kate.
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http://www.snpcultura.org/nebraska.html

"O cardeal judeu"
O padre José Tolentino Mendonça, biblista e diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, e Eliezer di Martino, rabino na sinagoga Shaaré Tikva (Portas da Esperança) de Lisboa vão comentar em conjunto o filme “O cardeal judeu” (“Le métis de Dieu”). Moderado pelo jornalista António Marujo, o encontro agendado para 30 de março marca o encerramento da “Judaica”, 2.ª Mostra de Cinema e Cultura que decorre a partir do dia 27 do mesmo mês no cinema São Jorge, em Lisboa, revela o site da iniciativa. O filme de 90′ realizado em 2012 pelo cineasta francês Ilan Duran Cohen conta «a surpreendente história de Jean-Marie Lustiger, filho de emigrantes judeus polacos em França, que manteve a sua identidade cultural judaica mesmo depois de se converter, ainda jovem, ao catolicismo e de ser ordenado padre».
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http://www.snpcultura.org/padre_tolentino_mendonca_e_rabi_eliezer_di_martino_comentam_filme_o_cardeal_judeu.html


 

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