"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 3 de março de 2014

CINEMA: "12 anos escravo"

Northup passou 12 anos (1841-1852) como escravo, trabalhando em plantações de algodão, canaviais, como criado e em obras de engenharia. Parecia impossível que alguma vez viesse a ser libertado e voltasse a ver a mulher e os filhos. A narrativa recorda – o que não acontece muitas vezes em cinema – os pressupostos racistas dos proprietários dos escravos, tratados não como seres humanos mas como posses, a humilhação por que passaram, bem como a privação da liberdade. O realizador, Steve McQueen, começou a sua carreira como pintor, o que se torna evidente no estilo visual do filme. O cineasta recorre à câmara fixa na maior parte das sequências, deixando que a ação ocorra dentro do enquadramento. O filme mostra longos planos, como pinturas, dando tempo aos espetadores para contemplar a cena. O filme é abençoado por um forte elenco, liderado pelo ator de palco e cinema britânico Chiwitel Ejiofor. O filme apresenta Lupita Nyong’o, cuja interpretação lhe garantiu o Óscar de Melhor Atriz Secundária.
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