"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quinta-feira, 20 de março de 2014

REFLEXÃO/MEDITAÇÃO/ATENÇÃO: Pobreza espiritual, caminho de vida etc...etc...

Pobreza espiritual, caminho de vida
A pobreza espiritual também se expressa na aceitação de si. Não temos apenas mal-entendidos com os outros. Por vezes, o maior e o mais difícil mal-entendido é connosco próprios. Não nos aceitamos, não nos abraçamos, não nos acolhemos, não nos perdoamos. Aceitar-me no que sou e não sou, no que fui, no que não fui, no que não consegui, no que correu bem e no que correu mal, na fraqueza e na fragilidade. Como é que se torna fecunda a vida pobre? Na aceitação confiante de si. Como diz S. Paulo na segunda carta aos Coríntios (4, 7): «Trazemos em vasos de barro o nosso tesouro». E é sempre assim. Temos de aceitar o tesouro, mas também o barro, o barro que se quebra, o barro que se cola, o barro que não tem remédio, o barro que fica ferido. O poeta brasileiro Manoel de Barros, com quase 90 anos, é uma das grandes figuras espirituais do nosso tempo: «Prefiro as máquinas que servem para não funcionar». Isto exige uma conversão. Porque nós preferimos o que funciona. «Porque cheias de areia, de formigas e de musgo, elas podem um dia milagrar flores». Há um milagre que só nos chega pela pobreza.
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Uma bombarda no coração
Acção de Graças significa dizer «obrigado», agradecer, e ainda, mantendo este modo pleunástico, mostrar gratidão a Deus. «Contigo sou sempre agradecido» canta a banda Xungaria no Céu numa das suas canções e este parece ser o lema justo para tatuar no braço de um cristão: a infinita e misteriosa bondade que Deus tem por nós, nunca nos largando da mão e actuando segundo Sua infinita sabedoria de um modo que não é alheio à claridade dos nossos olhos vesgos, mas refém dela. A maravilhosa acção que gostaria de entregar ao Senhor em gratidão, e aquela que mais gostaria de sublinhar, é o momento fundador que transforma para sempre a vida do homem cuja vida e obra, nos próximos dias, é celebrada de modo especial. Aquilo a que sou grato é nada mais nada menos que estilhaços de pólvora, um grave ferimento de guerra, para ser mais preciso, uma «bombarda».
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