"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 24 de março de 2014

CINEMA: "Mel"

O fino limite que separa este dos outros casos que até então não questionava, agora tornado evidente, e a inquietude provocada pela explícita ausência do sentido da vida, também camuflada e latente em si própria, transformam a missão de morte de “Mel” numa missão de vida. Ausente de uma referência explícita a Deus, e independentemente do desfecho do filme, é quase impossível não sentir o sopro que impele uma ex-modelo, atriz, nascida no seio de uma família de pintores e músicos onde se combinam sangue e cultura germânica, grega, italiana, francesa e egípcia, a realizar a sua primeira longa metragem sobre temas tão delicado e atuais. Que antes do suicídio assistido são os da solidão, o da débil implicação humana, uns com e para os outros, a ausência de significado e sentido da vida, e o estado terminal de sofrimento em que muitos são colocados por todas aquelas causas.
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