O fino limite que separa este dos outros casos que até então não questionava, agora tornado evidente, e a inquietude provocada pela explícita ausência do sentido da vida, também camuflada e latente em si própria, transformam a missão de morte de “Mel” numa missão de vida. Ausente de uma referência explícita a Deus, e independentemente do desfecho do filme, é quase impossível não sentir o sopro que impele uma ex-modelo, atriz, nascida no seio de uma família de pintores e músicos onde se combinam sangue e cultura germânica, grega, italiana, francesa e egípcia, a realizar a sua primeira longa metragem sobre temas tão delicado e atuais. Que antes do suicídio assistido são os da solidão, o da débil implicação humana, uns com e para os outros, a ausência de significado e sentido da vida, e o estado terminal de sofrimento em que muitos são colocados por todas aquelas causas.
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