"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 31 de março de 2014

CINEMA: "O sonho de Wadjda", "O Filho de Deus"

Wadjda, uma menina de dez anos de idade, vive num subúrbio de Riade, capital da Arábia Saudita. Não obstante o conservadorismo da sua família, que preza o recato da mulher desde o nascimento, Wadjda é uma criança extrovertida, afoita e decidida, a quem é difícil impor limites na sua condição feminina e visão infantil. Primeiro filme realizado por uma mulher na história do cinema da Arábia Saudita, “O Sonho de Wadjda” é uma proposta atraente para um Ocidente com vasta criação cinematográfica no feminino. Haifaa Al-Mansour, oitava filha do poeta Abdul Rahman Mansour, cresceu com a sétima arte graças à visão do seu pai e a um circuito maioritariamente clandestino de vídeo, num reino, o segundo maior estado do mundo árabe, onde não existem salas de cinema. Bom mote para o diálogo inter-religioso, “O Sonho de Wadjda” ganha pelo sentido positivo que prevalece no tratamento de uma realidade certamente trágica para as mulheres que ousem desafiar o código moral sob o qual nasceram, pela integridade da protagonista e pela justa combinação de vigor e elegância na construção narrativa.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/o_sonho_de_wadjda.html
O Filho de Deus
Um ano após investir na produção da série televisiva “A Bíblia”, popularizada pela participação do ator português Diogo Morgado, que assume o personagem de Cristo, o produtor Mark Burnett decidiu arriscar a estreia em cinema de parte dessa empreitada, na quota respeitante à vida de Jesus. Na sucessão de cenas é difícil apreender as motivações profundas de “O Filho de Deus”, com um Jesus simpático, amável com as crianças, misericordioso, mas sem que se vislumbre qualquer densidade espiritual. Onde está a construção do personagem? Onde está a sua identidade profunda? Christopher Spencer propõe uma fraca encarnação do Verbo, num Jesus a quem se tenta compensar a falta de carisma pelo estilo à vez declarativo, imperativo ou malandro, numa candura francamente artificial e, por vezes, deslocada do dramatismo que atravessa cada passo da narrativa evangélica.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/o_Filho_de_Deus.html

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