"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























sábado, 18 de agosto de 2012

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à LEITURA (18)

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Manuel Clemente, um bispo para a crise
D. Manuel Clemente cometeu a imprudência de me convidar para apresentar o seu último livro, “É Este o Tempo” (Porto, 24 de março). Aqui fica o resultado dessa imprudência.
I. O meu estímulo perante este livro é o seguinte: sendo eu um homem de Atenas, como posso compreender um homem de Jerusalém? Ou seja, como posso traduzir a linguagem de Jerusalém deste livro para a minha linguagem ateniense? Em outros livros, D. Manuel Clemente, o bispo, é apenas Manuel Clemente, o intelectual público, o historiador, alguém que fala a linguagem da Cidade. Isso não se passa com "É Este o Tempo", que é mesmo um resultado de D. Manuel Clemente. Para começo desta minha tradução de Jerusalém para Atenas, devo confessar que, neste tempo de crise e de urgência, sabe bem encontrar outra respiração. E este livro tem essa outra respiração, uma respiração mais lenta, fora da pressa da crise, fora da pressa da internet, fora dessa pressa que impede o pensamento que vai além da agenda da semana. Neste sentido, é engraçado perceber o seguinte: um livro que está fora do tempo, um livro que não é do aqui e agora tem dentro de si uma boa análise dos problemas do nosso tempo, do aqui e agora.
Ler mais em:
http://www.snpcultura.org/manuel_clemente_um_bispo_para_a_crise.html
http://www.snpcultura.org/e_este_o_tempo_assinala_quatro_anos_de_d_manuel_clemente_bispo_porto.html
http://www.snpcultura.org/e_este_o_tempo.html

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