E se "o tempo voa", eles estão já aí!
O gratuito
Talvez se deva começar por explicar aquilo que o “ato gratuito” não é. Ele não é mais uma estação da ofegante luta pela vida que quotidianamente nos traz mobilizados. Ele não é a necessária corrida ao trabalho, aos bens, ao consumo, aos horários implacáveis, aos transportes que não dormem. Nem se pode identificar sequer com os pequenos prazeres que nos damos, os lazeres, as viagens programadas, as recompensas disto e daquilo. O “ato gratuito” não tem preço: por definição, não se compra nem se paga.
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