"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FÉRIAS (d)e VERÃO com um convite à ESPIRITUALIDADE (27)...

... para, neste tempo da vida, preparar outro tempo, o Outono-Inverno da vida que se segue.
E se "o tempo voa", eles estão já aí!


Acerca do ócio cristão
Pode defender-se que o ócio nos dá uma outra visão de nós mesmos, do outro e do mundo, visão a que se poderá chamar “órfica”, por oposição à atividade laboral que persegue de preferência um princípio prometeico. Orfeu canta Deus, a natureza, o outro. O seu canto não é interessado, não se compraz na vontade de poder e na procura do útil. Orfeu maravilha-se, agradece, rejubila e recebe através do seu canto a plenitude da realidade. Escreve Rilke sobre Orfeu: «O canto que tu mostras não é cobiça, não procura uma meta que seja alcançada ao final. Canto é existência.» Karl Rahner chama ao ócio o tempo das musas, «o tempo musical»: «O tempo musical é relaxamento, algo que não se projeta nem se produz, tornar-se disponível e confiar nas insuperáveis forças da existência, esperar o irromper de algo de incalculável e de oferecido, acolhimento da graça, o sentido sem objetivo.»

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