"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























segunda-feira, 27 de agosto de 2012

quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (13)...

...que merecem ser CONHECIDOS - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer?

Dietrich Bonhoeffer
No ano de 1936 é formalmente expulso da Universidade de Berlim e no ano de 1937 a Gestapo encerra o seminário de Finkenwalde, onde Dietrich desenvolvia uma aproximação intelectual e existencial ao movimento ecuménico, à dita “questão judaica” e ao significado basilar de Israel para a fé cristã. Publica neste ano “O preço da graça: o seguimento”. No ano de 1939 Bonhoeffer desloca-se novamente a Londres e segue para os Estados Unidos da América, onde após duas semanas regressa à Alemanha, pois, como confessa a Reinhold Niebuhr só poderá ajudar na reconstrução da vida cristã do seu povo, se vivesse com ele agora as provações do tempo presente, ou seja, se “pagasse” o preço da graça, que, no seu caso, será o seguimento radical que, consiste numa identificação com Cristo pela morte.
No ano de 1940 Dietrich Bonhoeffer, acusa a Igreja pelo seu silêncio face ao sangue dos inocentes que era derramado. Assim, para além de ser proibido de falar em público, Dietrich é vigiado e seguido de perto pela Gestapo. Escreve neste ano parte de uma das suas obras maiores: “Ética”. Durante os anos de 1941 e 1942, Dietrich, visita a Suíça (2 vezes), a Noruega e a Suécia.
Após se ter comprometido formalmente com Maria von Wedemeyer em 1943, Dietrich é preso, com a sua irmã e cunhado, pela Gestapo, na casa de seus pais, e encarcerado na prisão de Tegel, em Berlim. Mas Bonhoeffer foi transferido de Tegel, no dia 5 de Outubro de 1944, para a prisão da Gestapo na Albrechtstrasse, em Berlim. Mas não ficaria aqui muito tempo, pois a prisão em fevereiro desse ano seria destruída pelos bombardeamentos, e Dietrich foi transferido para o campo de concentração de Büchenwald e ainda para outros lugares, até que foi executado, por especial ordem de H. Himmler, no campo de concentração de Flossenburg no dia 9 de abril de 1945, poucos dias antes deste ser tomado pelos aliados.
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