Dietrich Bonhoeffer
No ano de 1936 é formalmente expulso da Universidade de Berlim e no ano de 1937 a Gestapo encerra o seminário de Finkenwalde, onde Dietrich desenvolvia uma aproximação intelectual e existencial ao movimento ecuménico, à dita “questão judaica” e ao significado basilar de Israel para a fé cristã. Publica neste ano “O preço da graça: o seguimento”. No ano de 1939 Bonhoeffer desloca-se novamente a Londres e segue para os Estados Unidos da América, onde após duas semanas regressa à Alemanha, pois, como confessa a Reinhold Niebuhr só poderá ajudar na reconstrução da vida cristã do seu povo, se vivesse com ele agora as provações do tempo presente, ou seja, se “pagasse” o preço da graça, que, no seu caso, será o seguimento radical que, consiste numa identificação com Cristo pela morte.
No ano de 1940 Dietrich Bonhoeffer, acusa a Igreja pelo seu silêncio face ao sangue dos inocentes que era derramado. Assim, para além de ser proibido de falar em público, Dietrich é vigiado e seguido de perto pela Gestapo. Escreve neste ano parte de uma das suas obras maiores: “Ética”. Durante os anos de 1941 e 1942, Dietrich, visita a Suíça (2 vezes), a Noruega e a Suécia.
Após se ter comprometido formalmente com Maria von Wedemeyer em 1943, Dietrich é preso, com a sua irmã e cunhado, pela Gestapo, na casa de seus pais, e encarcerado na prisão de Tegel, em Berlim. Mas Bonhoeffer foi transferido de Tegel, no dia 5 de Outubro de 1944, para a prisão da Gestapo na Albrechtstrasse, em Berlim. Mas não ficaria aqui muito tempo, pois a prisão em fevereiro desse ano seria destruída pelos bombardeamentos, e Dietrich foi transferido para o campo de concentração de Büchenwald e ainda para outros lugares, até que foi executado, por especial ordem de H. Himmler, no campo de concentração de Flossenburg no dia 9 de abril de 1945, poucos dias antes deste ser tomado pelos aliados.
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