"Porquê?" & "Para quê?"

Impõe-se-me, como autor do blogue, dar uma explicação, ainda que breve, do "porquê" e do "para quê" da sua criação. O título já por si diz alguma coisa, mas não o suficiente. E será a partir dele, título, que construirei esse "suficiente". Vamos a isso! Assim:
Dito de dizer, escrever, noticiar, informar, motivar, explicar, divulgar, partilhar, denunciar, tudo aquilo que tenho e penso merecer sê-lo. Feito de fazer, actuar, concretizar, agir, reunir, construir. Um pressupõe e implica, necessariamente, o outro - «de palavras está o mundo cheio». Se muitos & bons discursos ditos, mas poucas ou nenhumas acções que tornem o mundo, um lugar, no mínimo, suportável para se viver, «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», então nada feito!!!

«Para bom entendedor meia palavra basta» - meu dito meu feito, palavras e motivo.





























quinta-feira, 30 de agosto de 2012

quem conhece ESSES DESCONHECIDOS (16)

...que merecem ser CONHECIDOS - vida&obra - e eu mais em conhecê-los e dar a conhecer?

Hanna Arendt: um pensamento situado
Paolo Terenzi, na introdução à obra “Hannah Arendt. Il pensiero secondo. Pagine scelte”, que recolhe textos da autora, diz que Hannah Arendt se caracteriza por um pensamento «em situação», no sentido em que parte sempre da realidade e se desenvolve numa fidelidade à própria realidade. Hannah Arendt aliou a esta preocupação com o real a preocupação com a condição humana, que considerava problemática. Hannah Arendt deixa transparecer isso mesmo na sua vida e na sua obra, exemplo paradigmático e polémico é a obra – “Eichamann em Jerusalém” (1963) – que é a reportagem do julgamento realizado em Jerusalém em 1961 do nazi Adolf Eichmann, tido como o “mentor” da solução final, mas considerado pela autora como um homem normal, cujo comportamento deixa transparecer aquilo a que Hannah Arendt chamou “banalidade do mal”, ao mesmo tempo que denuncia a presumível colaboração dos Conselhos hebraicos da Europa com os nazis.
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