Busca interior
Pode ser essa ideia de travessia, de ir de um lugar a outro de cada vida, que hoje leva tantas pessoas a procurar lugares de tranquilidade, natureza e pacificação. Afinal, talvez os monges medievais não estivessem muito longe dessa busca contemporânea. E do anseio de fugir ao quotidiano.
Lugares assim, mágicos, quase sempre, de tranquilidade e silêncio, de reencontro com o mais fundo de si mesmo, onde a água como fonte de vida e sobrevivência estava quase sempre presente, eram também os lugares procurados pelos monges para essa fuga.
Hoje, mosteiros e conventos continuam a ser possibilidades de, na fuga, reencontrar o mundo. E continuam a ser lugares de hospitalidade, mesmo se o acolhimento surge já como um desafio mútuo, para quem chega ou quem está: «Com aqueles que acolhemos (...)
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